sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

RETORNO AO PASSADO - UM SONHO REALIZADO

Capas feitas para meu livro desde sua concepção. A última será a versão 2015.



Não é fácil ser um escritor no anonimato, longe dos holofotes. A cada dia quem se intitula autor independente, tem que fazer malabarismos para driblar as dificuldades do dia a dia. Em um país onde se lê pouco se torna quase impossível abrir um espaço e dizer: “Olá estou aqui”. Fazer com que seja notado pela obra escrita é complicado e sem um referencial então...

Eu tenho explorado a internet que passou a ser uma ferramenta fundamental para que meu produto viesse a ser visto. Vários e vários livros doados a pessoas que pudessem ler a apreciar o valor literário que meu livro contém. Mas poucos foram aqueles que retornaram com suas avaliações. Não porque o livro fosse ruim, mas a alegação era sempre a de que se recebiam muitos livros e que o tempo era o fator primordial. Mas não me prendi a isso, pois conhecedor do que escrevi e julguei por eu ter ótima qualidade literária, segui meu caminho.

Escrevi “Retorno ao Passado” quando por três anos morei em Patrocínio – MG - em função de coisas pessoais relacionadas a inventário. Neste período tive tempo para compor cada personagem, cada um a seu jeito. Por isso cada personagem do meu livro tem uma particularidade única. Diálogos com linguística local, o que enriquece ainda mais e traz vida a cada um deles.

Quando escrevi este livro, escrevi para Patrocínio, para cada cidadão. Em 1993 voltei para o Rio de Janeiro, mas meu livro ainda estava longe de ser concluído e diante de varias dificuldades o engavetei. Mas o interessante é que não tive sossego enquanto não abri aquela gaveta e retirei-o. Parecia que cada personagem cobrava de mim um final, fosse ele escrito de que maneira que fosse, mas que tivesse um final.

1999 foi o ano dessa façanha. Então agora o que eu teria de fazer era encontrar alguém que pudesse limpar e corrigir meu português dentro da minha escrita. Queria eu fazer isso logo, pois a cada vez que eu abria meu livro eu mexia num detalhe aqui, noutro ali. Assim foi passando o tempo e quando surgia uma dificuldade eu o engavetava. Obviamente que eu ia escrevendo coisas paralelas. Mas “Retorno ao Passado” foi um livro que me consumiu muito, senti cada personagem, cada situação; era como se realmente eles tivessem vida própria e estivessem reivindicando ela por definitivo, enfim querendo cada um sua liberdade.

Em 2010 de fato eles ganharam vida e suas liberdades em definitivo. Agora eles tinham um começo meio e fim... Bom, fim não sabe se terão, mas fato é que parei de ficar mudando a trama e com isso fiquei em paz. Mas a concretização de tudo veio mesmo em 2013 para 2014 e de lá para cá “Retorno ao Passado” tem sido um livro muito bem aceito. Ainda não tenho tanto eu quanto o livro o reconhecimento que desejamos, mas tudo ao seu tempo.

Eu sempre digo que eu criei meus personagens e lhes dei vida, mas vida de verdade quem dá é você caro leitor quando abre as páginas e vai desenhando cada passo deles em sua mente. Você sim é quem dá a vida.








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